segunda-feira, 4 de março de 2013

RESENHA DE ARTIGO: ‘Priming’ exercise and O2 uptake kinetics during treadmill running. Jones et al. 2008.


Comumente os estudos realizam duas series de 6 min de exercício separadas por 6 min de recuperação. Tem sido demonstrado que na segunda transição desses modelos de exercício a cinética de VO2 é significativamente diferente da primeira, com a resposta da cinética ‘como um todo’ sendo mais rápida (ex: mensurada através do tempo médio de resposta - MRT) devido predominante numa redução na amplitude do componente lento do VO2. As principais causas de alterações na cinética de VO2 após o exercício prévio ainda permanece para ser resolvida, mas pode envolver melhoras no fornecimento de O2, e/ou um parcial ‘alivio’ da inércia metabólica oxidativa do músculo, e/ou alterações no perfil de recrutamento das unidades motoras. Uma melhora na contribuição oxidativa da dos processos de fornecimento de energia através da transição ao exercício tem um importante ponto pratico: uma cinética de VO2 ‘total’ mais rápida depois do exercício prévio pode reduzir a taxa na qual o músculo desenvolve fadiga por uma redução na magnitude no ‘deficit de O2’ muscular. É surpreendente que os estudos anteriores que investigaram exercício prévio focaram somente e exclusivamente nas respostas ao exercício em cicloergômetro.
É sabido que a cinética de VO2 em outros modos de exercício, inclusive corrida em esteira, pode ter diferentes características. Por exemplo, a constante tempo (t) da fase II do VO2 pulmonar tende a ser mais rápida e a amplitude do componente lento tende a ser menor na corrida comparada com o exercício cíclico (BILLAT et al., 1998; CARTER et al., 2000; JONES; McCONELL, 1999).
Dessa forma, o objetivo do estudo foi investigar a influência do exercício prévio na cinética do VO2 durante corrida na esteira. Foi hipotetizado que o exercício prévio poderia 1) não influenciar significativamente a constante tempo para fase II da resposta do VO2; 2) reduzir significantemente a amplitude do componente lento; 3) resultar em uma significante aceleração da cinética de VO2 ‘total’ (através do tempo de resposta médio).

Quem quiser o texto na integra do artigo mencionado deixe seu comentário! Abraços a Todos.


JONES, A. M.; DIMENNA, F.; LOTHIAN, F. TAYLOR, E.; GARLAND, S. W.; HAYES, P. R.; THOMPSON, K. G. “Priming” exercise and O2 uptake kinetics during treadmill running. Respiratory physiology & neurobiology, v. 161, n. 2, p. 182-8, 2008. 

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