Com esta postagem vou dar uma breve pausa na série que vinha apresentando sobre o Barcelona F.C. para divulgar um artigo de minha autoria que foi publicado no site Universidade do Futebol.
Trata-se de uma abordagem sobre dois métodos de ensino no futebol: os jogos reduzidos e os jogos condicionados, as características peculiares de cada um bem como as vantagens e desvantagens da utilização destas metodologias de treinamento.
Nos esportes coletivos de características intermitentes, existe uma tendência a buscar métodos que possam aprimorar as capacidades físicas juntamente com as qualidades técnicas e táticas a partir do método global ou integrado. Nesse contexto, os jogos reduzidos aparecem como uma proposta interessante de treinamento para o aprimoramento da performance de jogadores de futebol (BANGSBO, 1994; DRUST; REILLY, 2000; IMPELIZZERI et al., 2006; HILL-HAAS et al., 2011).
O treinamento no modelo de jogos reduzidos pode alcançar uma intensidade de exercício adequada para melhorar tanto o condicionamento específico de modalidades intermitentes (testes de campo), como variáveis aeróbias, assim como o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e os limiares de transição fisiológica (DA SILVA et al., 2011). Assim, a preparação física deve ser baseada na realização de exercícios específicos da modalidade, visto que os mesmos resultarão em modificações anatômicas e fisiológicas que se relacionam as necessidades da mesma (DA SILVA et al., 2011).
Entretanto existe uma confusão na prática por parte dos profissionais na aplicação dos jogos reduzidos e dos jogos condicionados. Entre os adeptos da primeira metodologia muitos utilizam somente (ou como foco principal) com ênfase no aprimoramento físico. As principais regras impostas durante a aplicação desta metodologia (espaço reduzido, menos elementos envolvidos e numero de toques na bola limitados para cada jogador) são estritamente para o controle da relação volume/intensidade. Ainda há aqueles que utilizam os jogos reduzidos dentro da metodologia do treinamento integral, como parte de um aprimoramento físico específico.
Diferente da maneira que os jogos reduzidos são vistos ou aplicados, os jogos condicionados ou JDC’s podem de maneira semelhante, a partir do uso das mesmas regras (espaço reduzido, menos jogadores e numero de toques na bola limitados) aprimorarem o condicionamento físico dos atletas de futebol, mas não necessariamente dessa forma, pois podem ser realizados com a ótica do jogo formal adaptado.
Além disso, esta metodologia extrapola o aprimoramento físico/técnico, alcançando um aprimoramento tático e de tomada de decisão dos jogadores. Com normas estabelecidas e regras que busquem um objetivo para a atividade, seja ele qual for aprendizagem/fixação dos princípios táticos de jogo ou como agir frente a determinadas situações da partida dentro do modelo de jogo da equipe, os jogos condicionados geram um aprendizado estratégico/tático com sua aplicação.
Para acessar o conteúdo completo do artigo e saber mais sobre o assunto assim como ver exemplos práticos de exercícios dentro da metodologia dos jogos condicionados, acesse o site do Universidade do futebol através do link:
Trata-se de uma abordagem sobre dois métodos de ensino no futebol: os jogos reduzidos e os jogos condicionados, as características peculiares de cada um bem como as vantagens e desvantagens da utilização destas metodologias de treinamento.
Nos esportes coletivos de características intermitentes, existe uma tendência a buscar métodos que possam aprimorar as capacidades físicas juntamente com as qualidades técnicas e táticas a partir do método global ou integrado. Nesse contexto, os jogos reduzidos aparecem como uma proposta interessante de treinamento para o aprimoramento da performance de jogadores de futebol (BANGSBO, 1994; DRUST; REILLY, 2000; IMPELIZZERI et al., 2006; HILL-HAAS et al., 2011).
O treinamento no modelo de jogos reduzidos pode alcançar uma intensidade de exercício adequada para melhorar tanto o condicionamento específico de modalidades intermitentes (testes de campo), como variáveis aeróbias, assim como o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e os limiares de transição fisiológica (DA SILVA et al., 2011). Assim, a preparação física deve ser baseada na realização de exercícios específicos da modalidade, visto que os mesmos resultarão em modificações anatômicas e fisiológicas que se relacionam as necessidades da mesma (DA SILVA et al., 2011).
Entretanto existe uma confusão na prática por parte dos profissionais na aplicação dos jogos reduzidos e dos jogos condicionados. Entre os adeptos da primeira metodologia muitos utilizam somente (ou como foco principal) com ênfase no aprimoramento físico. As principais regras impostas durante a aplicação desta metodologia (espaço reduzido, menos elementos envolvidos e numero de toques na bola limitados para cada jogador) são estritamente para o controle da relação volume/intensidade. Ainda há aqueles que utilizam os jogos reduzidos dentro da metodologia do treinamento integral, como parte de um aprimoramento físico específico.
Diferente da maneira que os jogos reduzidos são vistos ou aplicados, os jogos condicionados ou JDC’s podem de maneira semelhante, a partir do uso das mesmas regras (espaço reduzido, menos jogadores e numero de toques na bola limitados) aprimorarem o condicionamento físico dos atletas de futebol, mas não necessariamente dessa forma, pois podem ser realizados com a ótica do jogo formal adaptado.
Além disso, esta metodologia extrapola o aprimoramento físico/técnico, alcançando um aprimoramento tático e de tomada de decisão dos jogadores. Com normas estabelecidas e regras que busquem um objetivo para a atividade, seja ele qual for aprendizagem/fixação dos princípios táticos de jogo ou como agir frente a determinadas situações da partida dentro do modelo de jogo da equipe, os jogos condicionados geram um aprendizado estratégico/tático com sua aplicação.
Para acessar o conteúdo completo do artigo e saber mais sobre o assunto assim como ver exemplos práticos de exercícios dentro da metodologia dos jogos condicionados, acesse o site do Universidade do futebol através do link:
http://universidadedofutebol.com/2012/06/1,15394,JOGOS+REDUZIDOS+VERSUS+JOGOS+CONDICIONADOS.aspx?p=1
Ou se preferir deixe seu comentário! Um grande abraço.
Boa Tarde Paulo Nascimento!
ResponderExcluirTrabalho com Futsal há alguns anos e esta metodologia de trabalho com jogos condicionados é bem clara para mim. O Futebol deveria se aproveitar muito mais dela!
Gostaria de lhe fazer uma pergunta referente aos tipos de jogos e suas diferenças: jogos conceituais, jogos específicos, jogos situacionais em confronto com os condicionados. Creio que são muito próximos, mas na sua prática, no dia a dia nos treinamentos, essa diferença teórica não passa desapercebida?
Abraço,
Igor Poffo
Olá Igor Poffo,
ExcluirAcredito na verdade que na essência todos estes tipos de jogos (metodologias) que você citou buscam na verdade criar/aprimorar/possibilitar a inteligência de jogo nos atletas. Entretanto, na prática (acredito eu) pode-se sim distinguir as diferenças de cada um e usar todos da melhor forma de acordo com o objetivo a ser alcançado. Por exemplo, o que difere um jogo situacional do condicionado? Não seria que no condicional espera-se que as próprias regras propiciem o entendimento ao atleta e que, no situacional aplica-se em um momento/fase específico do jogo de acordo com o esquema tático/modelo de jogo!
Um cordial abraço e sucesso
PC
boa noite pessoal sou estudante de educação física esse é o meu terceiro ano tenho uma pergunta: o que são jogos reduzidos? estou meio confuso
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