segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AVALIAÇÃO ANAERÓBIA E NEUROMUSCULAR NO FUTSAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resolvi postar outro artigo na integra sobre aspectos que envolvem a avaliação e prescrição do treinamento no futsal. Esse artigo também foi publicado nos anais do 11º Fórum Internacional dos Esportes - 2012. Abraços e até a próxima!

RESUMO
O futsal é uma modalidade coletiva intermitente, caracterizado por possuir elevada solicitação do sistema anaeróbio durante as partidas, visto que a maior parte do tempo (80%) os jogadores realizam atividades consideradas vigorosas, as quais exigem intensidades de esforço superiores a 85% da frequência cardíaca máxima. Observando o perfil de atividade e as demandas fisiológicas de jogadores de futsal profissional durante partidas, constata-se que 22,6 % da distância total percorrida pelos atletas acontecem em esforços de alta intensidade (corridas de 18 a 25 km.h-1 e sprints máximos), evidenciando uma alta participação do metabolismo anaeróbio. Portanto, torna-se evidente a necessidade da avaliação desse sistema de fornecimento de energia e dos fatores neuromusculares envolvidos para prescrição do treinamento. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura buscando identificar as perspectivas referentes a avaliação da performance anaeróbia e dos aspectos neuromusculares de jogadores de futsal.
Palavras-chave: Futsal, performance anaeróbia, aspectos neuromusculares.

INTRODUÇÃO

O futsal está crescendo em popularidade por todo o mundo desde o final da década de 80 sendo praticado em mais de 100 países nos cinco continentes (AMARAL; GARGANTA, 2003; BARBERO ÁLVAREZ et al., 2008; CASTAGNA et al., 2009). Porém, constata-se que existem poucos estudos disponíveis na literatura científica sobre os índices fisiológicos determinantes da performance na modalidade (LIMA; SILVA; SOUZA, 2005).
De acordo com Medina et al. (2002), para a execução de esforços de máxima intensidade e curta duração (sprints, um contra um, saídas de pressão) a energia é proveniente, principalmente, do sistema ATP-PC. Por sua vez, nas sequências de ações de transições ataque-defesa e contra-ataques sucessivos, o metabolismo anaeróbio lático é o principal responsável pela manutenção do esforço. Por fim, durante o transcorrer de toda a partida a via aeróbia possui uma participação significativa por volta de 90% dos esforços (MEDINA et al., 2002; BARBERO ÁLVAREZ; BARBERO ÁLVAREZ, 2003; BARBERO ÁLVAREZ et al., 2008).
A fadiga, que é a incapacidade de manutenção da produção de potência ou força durante contrações musculares repetidas (GIBSON; EDWARDS, 1985), pode interferir de maneira expressiva no nível de performance dos atletas durante as partidas de futsal (EVANS; LAMBERT, 2007). Como consequência das elevadas demandas do sistema ATP-PC e a ausência de uma recuperação completa para permitir restaurar as reservas de energia, a capacidade anaeróbia lática e alática torna-se um fator decisivo na execução de esforços máximos e intermitentes.
Para os atletas de futsal a performance em exercícios de elevada intensidade parece também ser dependente do nível de potência muscular (GOROSTIAGA et al., 2009), a qual pode ser definida como a capacidade do sistema neuromuscular de produzir potência durante o exercício máximo quando a produção de energia é alta e, assim, a capacidade de contração muscular pode ser limitada (PAAVOLAINEN; NUMMELA; RUSKO, 1999).
Considerando que o futsal é um desporto com constantes sprints em contra-ataques, saltos para cabeceios e movimentações rápidas para se livrar ou realizar marcação (FOSS; KETEYIAN, 2002), os atletas executam esforços com um nível de exigência muscular elevado, solicitando a mobilização máxima das capacidades específicas da modalidade como aceleração, velocidade, agilidade e sprint. Entretanto, são poucos os estudos que abordarão sobre os aspectos fisiológicos do futsal, sendo que há uma lacuna na literatura sobre as tendências de avaliação e mensuração dos componentes anaeróbios e neuromusculares em atletas desse esporte.

Procedimentos metodológicos
Deste modo, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura questionadora abordando quais as perspectivas contemporâneas sobre a avaliação anaeróbia e dos aspectos neuromusculares de jogadores de futsal. Contribuindo dessa forma, para pesquisadores, técnicos, fisiologistas e preparadores físicos que trabalham com a modalidade. Assim, os próximos tópicos apresentarão exemplos de índices fisiológicos avaliados em testes de laboratório e de campo para avaliar diferentes componentes anaeróbios e neuromusculares de atletas de futsal. As referências foram retiradas das bases de dados da Scielo, Pubmed e Capes, assim como de livros, teses e dissertações que abordaram a temática.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Avaliação da performance anaeróbia
Portanto Baker, Rasbotton e Hazeldine (1993) propuseram um teste (40 m MST) de campo para mensurar a capacidade anaeróbia com um maior volume de sprints (8 sprints de 40 m com mudanças de sentido) e um menor tempo de recuperação passiva entre os estímulos (20 s), no qual verificou que houve correlações entre IF e o melhor tempo (MT) com a potência média e a potência pico obtidos nos testes de cicloergômetro (teste de Wingate) e sprint na esteira, avaliando indivíduos fisicamente ativos.
O aprimoramento dos programas de preparação física e a intensidade atual de jogo fazem com que, cada vez mais ocorram sequências de esforços com intensidades máximas, sendo que a tolerância a fadiga torna-se determinante na performance (MEDINA et al., 2002). Ferreira et al. (2009), avaliaram 23 jogadores profissionais de futsal através do teste anaeróbio de Wingate, e afirmaram que a degradação do ATP na maioria dos casos é mais acentuada do que a sua ressíntese o que pode levar o atleta a uma maior fadiga periférica.
          Nos esportes coletivos com características intermitentes, em especial o futsal, onde há o requerimento de inúmeros sprints em curtos períodos, com uma alta intensidade, têm sido utilizados testes específicos com multi-sprints (BANGSBO,1994; BARBERO ÁLVAREZ; BARBERO ÁLVAREZ, 2003; LAKOMY; HAYDON, 2004) capazes de identificar o melhor tempo - MT (capacidade anaeróbia alática) e o tempo médio - TM ou tempo total TT (capacidade anaeróbia lática) juntamente com o índice de fadiga (capacidade de recuperação). Esses testes de campo têm demonstrado uma boa reprodutibilidade e alta validade para mensurar a capacidade de sprints repetidos (WRAGG; MAXWELL; DOUST, 2000; GLAISTER et al., 2009) sendo uma opção válida de avaliação da performance anaeróbia.
Bangsbo (1994) propôs um teste de campo baseado na repetição de esforços de alta intensidade, composto de sete sprints de 34,2 m com duas mudanças de sentido e 25 s de recuperação ativa entre os estímulos com a finalidade de avaliar a capacidade anaeróbia. Entretanto Barbero Álvarez e Barbero Álvarez (2003), ao comparar a potência aeróbia máxima (VO2max) obtida no teste vai-e-vem de 20 m e o índice de fadiga (IF) do teste de Bangsbo realizado com jogadores de futsal, verificaram que não houve correlação significativa entre as variáveis. Esses autores afirmaram que um dos motivos para falta de correlação poderia ser devido ao baixo volume de sprint e o tempo de recuperação no teste, sugerindo que um indivíduo conseguiria completar o teste utilizando predominantemente a via anaeróbia alática ATP-PC.  Dessa forma a ressíntese do ATP durante a recuperação poderia demonstrar baixos valores de IF.


Figura 2: Ilustração do percurso no teste anaeróbio 40-m MST.

Ainda, Glaister et al. (2009) realizaram um estudo com 16 indivíduos fisicamente ativos para analisar a reprodutibilidade do 40 m MST e verificaram bons valores de coeficiente de variação (CV) e coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para o MT e TM (CV = 1.1 – 1.3%; ICC = 0.91 - 0.92).  Entretanto, parece não existir na literatura estudos que tenham aplicado este teste com modalidades intermitentes como o futsal.
Devido as características do futsal, a degradação do ATP na maioria dos casos é mais acentuada do que a sua ressíntese, o que pode levar o atleta a uma fadiga acentuada, dessa forma, a mensuração do MT também torna-se importante para esclarecer as exigências impostas ao atleta (FERREIRA et al., 2009). Barbero Álvarez e Barbero Álvarez (2003) encontraram correlações negativas significantes entre VO2max e o TM, TT e o pior tempo (PT) para realizar o teste de Bangsbo, mas não encontraram relação com o MT, assim estes autores indicam uma possível contribuição do sistema aeróbio na realização do teste.
Ainda são escassos os trabalhos sobre os índices anaeróbios no futsal e a comparação destes índices em testes de campo com modelos padrão-ouro. Entretanto, a utilização do IF e do TM para avaliação da capacidade anaeróbia em atletas de futsal parece ser uma maneira viável para auxiliar os profissionais da área na prescrição do treinamento, desde que esses valores sejam aplicados da maneira mais específica possível ao futsal (BARBERO ÁLVAREZ; BARBERO ÁLVAREZ, 2003; FERREIRA et al., 2009).
Altos valores das concentrações de lactato sanguíneo [La] verificado após um esforço máximo indicam elevada taxa de participação da glicólise anaeróbia, o que pode estar associado à capacidade anaeróbia do indivíduo, visto que mais energia (ATP) foi liberada para a contração muscular por essa via metabólica (DAL PUPO, 2009). Dessa forma o pico de lactato obtido pós-exercícios de alta intensidade tem sido utilizado como indicativo da capacidade glicolítica (JACOBS, 1986; DAL PUPO, 2009).
Baker, Rasbotton e Hazeldine (1993) ao aplicarem o teste anaeróbio 40-m MST encontraram uma forte correlação (r = 0,92) com as [La] no sprint de 30 s na esteira e o teste de Wingate (30 s) no cicloergômetro, demonstrando que a metodologia proposta é útil para avaliação do pico de lactato. Glaister et al. (2009) analisaram a reprodutibilidade desse teste e verificaram bons valores de CV (10.1 – 23.9%)  e ICC (0.74 - 0.82) para o valor de pico do lactato.
Antunes Neto, Baroni e Freitas (2006) analisaram as solicitações metabólicas de uma partida de futsal recreacional por meio dos níveis de concentrações de lactato e glicose e verificaram um aumento significativo das [La] durante a partida, sendo que, a glicose permaneceu nas mesmas condições do repouso, demonstrando que os atletas não estavam depletados no inicio da atividade, indicando que o aumento nas [La] refletiram uma condição individual de fadiga.
Entretanto, alguns estudos (JACOBS, 1986; GASTIN, 2001) questionam o uso da [La] como preditor da capacidade anaeróbia. Estes autores afirmam que as [La] no sangue indicam a solicitação da glicólise, mas não permitem nenhuma indicação sobre a utilização do sistema de fosfagênios, ficando exclusivamente como preditor da capacidade anaeróbia lática. Além disso, a variabilidade na taxa de remoção, na qual a concentração encontra picos em tempos variados após o exercício e o fato dela não refletir a produção muscular de lactato pode comprometer a análise. Ainda, as mudanças metabólicas no músculo (aumento do lactato/redução do pH) que poderiam levar a uma redução no comando do sistema nervoso central em direção ao recrutamento das unidades motoras interferem numa melhor conclusão (ROSS; LEVERITT; RIEK, 2001; ANTUNES NETO; BARONI; FREITAS, 2006).
          A ausência de estudos analisando as respostas da [La] no futsal em testes específicos dificulta uma conclusão sobre este tema, entretanto, apesar de haver discordâncias, esse índice parece ser indicado para avaliação da capacidade glicolítica dos atletas dessa modalidade, visto que o pico de lactato obtido pós-exercícios de alta intensidade tem sido utilizado como indicativo desta capacidade (DAL PUPO, 2009).  Além disso, segundo Dal Pupo (2009) uma revisão de diversos estudos apresentado por Jacobs (1986) evidenciam o fato que as respostas do lactato em exercícios supramáximos são indicadores sensíveis da adaptação ao treinamento de velocidade, e está correlacionado com a performance em exercícios severos de alta intensidade.


Avaliação dos fatores neuromusculares



No futsal a execução dos gestos motores e o padrão de movimentação exigido durantes os treinamentos e jogos geram muitas mudanças de sentido, o que acarreta na exigência de elevados níveis de potência muscular dos membros inferiores destes atletas (BARBERO ÁLVAREZ et al., 2008; CASTAGNA et al., 2009). Além disso, Ferreira et al. (2009) afirmam que esta qualidade física é um dos atributos considerados indispensáveis para o futsal.
A potência muscular é caracterizada como a taxa de realização de trabalho em determinado período, mais especificamente o produto da força pela velocidade, sendo a força provinda do torque máximo que um músculo ou grupo muscular podem gerar em determinada velocidade (DAL PUPO, 2009). O mesmo autor afirma que fatores de natureza estrutural, mecânica e funcional que implicarão diretamente na potência, determinam a força e a velocidade das contrações musculares. Entre estes fatores podem ser citados a intensidade dos impulsos neurais, a sincronização e recrutamento das unidades motoras, o tipo de fibras musculares e as propriedades elásticas do conjunto músculo-tendíneo.
A potência muscular é um fenômeno complexo de difícil mensuração in vivo, e dessa forma é normalmente estimada indiretamente por meio de saltos verticais, tais como, Counter Movement Jump (CMJ) e Continuous Jump (CJ), os quais são válidos e de grande confiabilidade (MARKOVIC et al., 2004).
A = posição inicial. B = ângulo do joelho próximo a 90º. C = joelho em completa extensão no salto.   D = aterrissagem.
Figura 1: Ilustração da realização do CMJ (BOSCO, 1999).


O CMJ investiga os níveis de força explosiva exercida, a capacidade de recrutamento neural e a reutilização da energia elástica (BOSCO, 1999). Neste salto ocorre participação do ciclo alongamento-encurtamento (CAE), potencializando a ação muscular por meio da energia elástica acumulada e aos reflexos de estiramento.
O uso do salto CJ possibilita os técnicos e profissionais da área a diagnosticar os processos neuromusculares e metabólicos em esforços de alta intensidade e curta duração. O teste CJ é importante para avaliação de atletas que participam de esportes onde a potência muscular é um fator determinante para a performance, sendo que, os mecanismos de força produzidos no CJ são muito sensíveis as características de sujeitos e as mudanças no treinamento (BOSCO, 1999).
Gorostiaga et al. (2005), após a aplicação de 11 semanas de treinamento de força explosiva (baseado no CMJ) com grupo de jogadores jovens de futebol, encontraram correlações significantes  entre as mudanças na produção de força concêntrica mensurada no teste isocinético e as velocidades de sprint no final de 5 e 15 metros, sugerindo que a potência muscular pode auxiliar na performance em sprints. Ainda, Gorostiaga et al. (2009) em um estudo que objetivou comparar aspectos neuromusculares entre atletas de futebol e futsal, verificaram que houve correlação entre CMJ e a performance no sprint de 15 m e, também observaram correlações entre os valores de produção de força concêntrica durante ações de extensão da perna no half-squat e a performance nos sprints de 5 m e 15 m para as duas modalidades.
Portanto, é possível concluir que o CMJ é um indicador de potência muscular em jogadores de futsal, sendo essa qualidade física um fator importante para performance em sprints de curta duração que frequentemente são exigidos durante os jogos da modalidade. Dessa forma, Gorostiaga et al. (2005) enfatizam a importância de combinar programas de treinamento de potência muscular com o treinamento de sprint para melhorar a performance em sprints de curta distância, com a finalidade de aprimorar a performance dos atletas durante as partidas de futsal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação da performance de atletas é imprescindível para que a comissão técnica possua parâmetros apurados para prescrição do treinamento. Considerando as características específicas do futsal e o padrão de movimentação durante as partidas, a exigência da capacidade anaeróbia (lática e alática) e dos aspectos neuromusculares é inquestionável. Portanto a mensuração dessas qualidades físicas nesta modalidade torna-se de suma importância para a construção do planejamento por parte dos profissionais envolvidos.

REFERÊNCIAS

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