Trata-se de um artigo de revisão que aborda a questão do treinamento intervalado máximo, supramáximo e submáximo. O objetivo do estudo foi revisar as respostas fisiológicas agudas ao exercício durante estas diferentes intensidades. Para o exercício máximo e supra-máximo a referência é a intensidade onde é encontrado o máximo volume de consumo de oxigênio (IVo2máx), sendo que, o máximo é a 100% dessa intensidade e o supra-máximo acima de 100%. Ainda o exercício intermitente submáximo, com intensidades próximas a máxima fase estável de lactato (MLSS).
A relação volume versus intensidade também é abordada e discutida quanto as três categorias citadas acima. Outro aspecto é a utilização da recuperação ativa ou passiva dependente da intensidade na qual o exercício é realizado. Ainda, na recuperação ativa pode-se individualizar a intensidade da mesma utilizando uma porcentagem do tempo de exaustão (Tlim). Além disso, a individualização das intensidades utilizando o Tlim pode ser uma maneira apropriada de manter o individuo se exercitando próximo do Vo2máx nas sessões de alta intensidade.
Durante o exercício intervalado acima de 100% da IVo2máx a recuperação passiva permite alcançar maiores intensidades durante as séries. A recuperação ativa pode ser mais interessante em repetições mais longas, pois permite melhor remoção do lactato sanguíneo e maior tempo próximo ao Vo2máx. No treinamento intervalado submáximo a relação entre a duração das repetições e a intensidade ainda permanece, ou seja, em repetições mais longas a intensidade é menor e, em repetições mais curtas a intensidade atingida pode ser maior. No entanto, os dois tipos de recuperação podem ser utilizados, pois não interferem na intensidade que pode ser mantida nestas condições.
Assim, este estudo traz uma importante contribuição para que os preparadores físicos e profissionais envolvidos com o esporte possam compreender melhor as nuances do treinamento intervalado.
Autores: Ricardo Dantas de Lucas
Benedito Sérgio Denadai
Camila Coelho Greco
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