Blog criado para partilhar informações de conhecimento científico, acadêmico, cultural ou pessoal sobre a Fisiologia do Exercício e a prescrição e avaliação do treinamento principalmente em modalidades intermitentes, com ênfase no FUTSAL e FUTEBOL.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
AVAÍ FUTEBOL CLUBE - CATEGORIA MIRIM
Quero agradecer a todos que apoiaram a categoria do mirim do AVAÍ FUTEBOL CLUBE, ao Daniel Ramos meu companheiro de trabalho e a todos os meninos que fizeram parte deste trabalho.
Tivemos um trabalho começando neste ano de 2010, e esperamos que 2011 o trabalho seja muito melhor, com certeza teremos muitas tarefas e desafios pela frente, mas espero que a categoria possa obter muito sucesso nesse novo ano.
Um abraço a todos
BOAS FESTAS
Amigos e companheiros que têm acompanhado este BLOG, quero desejar a todos vocês um Feliz Natal e um próspero ano novo como muitas alegrias, sucesso pessoal e profissional e acima de tudo as bençãos de Deus.
Um grande abraço a todos
Um grande abraço a todos
domingo, 12 de dezembro de 2010
PROPOSTA DE TESTE PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANAERÓBIA LÁTICA E ALÁTICA
Para determinação das variáveis anaeróbias (Tempo Médio, Índice de Fadiga, Melhor Tempo) pode-se realizar o teste anaeróbio de sprints repetidos (40-m MST) (BAKER; RAMSBOTTOM; HAZELDINE, 1993). O protocolo é composto por 8 sprints de 40 m com duas mudanças de sentido de 180º cada e período de recuperação de 20 s entre cada sprint. O atleta inicia o teste no ponto médio entre os 20 m, marcado por um par de fotocélulas eletrônicas (CEFISE, modelo Speed Test 6.0). Em seguida o mesmo corre 10 m até a primeira marca, retorna e correu 20 m em sentido oposto até a segunda marca e corre 10 m até passar novamente pelas fotocélulas. O Índice de Fadiga (IF) é calculado por meio da equação IF = (Σ 8TEMPOS / MT * 8) * 100 - 100 (FITZSIMONS et al., 1993).
Para determinação do lactato máximo (LACmax) pode-se coletar amostras de 25 µL de sangue do lóbulo da orelha com auxílio de um capilar heparinizado, após o 1º, 3º, 5º, 7º e 10º minutos de recuperação, armazenando em microtubos de polietileno com tampa (Eppendorff), sendo posteriormente realizada a análise em um analisador YSI 2700 (modelo STAT SELECT). O LACmax é considerado o valor de pico da concentração de lactato obtido durante o período de recuperação.
domingo, 5 de dezembro de 2010
PRINCÍPIOS DE JOGO APLICADOS AO FUTEBOL: INICIAÇÃO AO JOGO
Com o planejamento e a periodização dos princípios táticos aplicados ao futebol, na sequência das aulas as atividades vão ganhando complexidade e são inseridos progressivamente princípios do jogo e noções táticas. A maneira de trabalhar do professor pode ser a partir de mini jogos, inicialmente com situações de 1x1, e depois 2x2, 3x3 e 4x4. Importante destacar que em praticamente todas as aulas deve acontecer um grande jogo na parte final das mesmas.
As atividades nessas situações (2x2, 3x3, 4x4) reduzem o número de elementos participantes do jogo e o nível de interações, ou a complexidade das interações é reduzida, facilitando o aprendizado dos princípios de jogo por parte dos alunos. Entretanto, a redução dos elementos do jogo (alunos) não faz com que os princípios não possam ser aplicados, pelo contrário, nas atividades de 3x3 praticamente todos os princípios já podem ser aplicados.
Pode-se citar como exemplos de atividades nessa fase de iniciação ao jogo e de aplicação dos princípios do jogo, algumas das aulas onde acontecem o 3x3, 3+goleiro x 3+goleiro, 4x4, duas equipes+Jocker e três equipes; em mini campos ou em campo reduzido.
Vale destacar uma das atividades desse gênero.
Propomos uma atividade com situação de 4+1(jocker) x 3+ goleiro. Essa situação ocorre em duas metades de um campo reduzido (metade do campo oficial). Entretanto, cada equipe é composta por sete jogadores + jocker, que jogam uma contra a outra.
Ressalta-se os seguintes pontos:
1. A superioridade numérica no campo ofensivo facilita a aprendizagem dos princípios de ataque: penetração, mobilidade e espaço, em maior grau estes dois últimos;
2. Organização defensiva/ofensiva fazendo com que os alunos por conta própria apliquem rusticamente os princípios de jogo tanto no ataque como na defesa;
3. Transição defesa ataque;
4. Linhas de passe facilitadas;
O interessante dessa atividade é que praticamente todos os princípios de jogo são aplicados, alguns em maior ou menor grau, com menor ou maior dificuldade, com exceção talvez (dependendo da situação do jogo), apenas da cobertura ofensiva que não se aplica neste exercício. Outro ponto interessante é que os próprios alunos muitas vezes sem intenção ou sem noção buscam aplicar os princípios tanto no ataque como na defesa.
Além disso, também é importante falar sobre a ideologia de trabalhar com campos reduzidos. Geralmente acontecem os pequenos jogos (ex: 3x3 ou 4x4 + goleiro) e no final os grandes jogos em campo reduzido. A intenção da utilização dessa metodologia é propiciar maior contato com bola por parte dos alunos, bem como maior envolvimento nas ações de jogo e nas interações e relações do jogo de futebol. Entretanto é experimentada por parte dos alunos a metodologia de ensino através dos grandes jogos ou método global dependendo a nomenclatura utilizada.
Dessa forma, é possível ensinar com os grandes jogos aplicando certas regras a partir do próprio jogo sem utilizar os campos reduzidos. Na teoria os dois métodos podem ser eficientes dependendo do nível dos alunos ou da maneira (didática) do professor ensinar.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Meus amigos e companheiros profissionais,
Quero convida-los a compartilhar novos conhecimentos e experiências neste blog. Meu blog estava com layout antigo (www.pcfutsal.blogspot.com) e tenho prazer de compartilhar uma versão revitalizada com vocês. Resolvi expandir os campos e áreas de conhecimento que serão abordados apartir de agora. Vamos tratar além dos assuntos que já eram de praxe, sobre a paixão nacional - o FUTEBOL. Apesar de que, quero trazer assuntos mais específicos em relação ao treinamento e a iniciação de atletas na modalidade, na maneira que penso e acredito ser correta e profissional.
No mais, um abraço a todos e o meu muito obrigado que contribuem de alguma forma para construção do blog.
Quero convida-los a compartilhar novos conhecimentos e experiências neste blog. Meu blog estava com layout antigo (www.pcfutsal.blogspot.com) e tenho prazer de compartilhar uma versão revitalizada com vocês. Resolvi expandir os campos e áreas de conhecimento que serão abordados apartir de agora. Vamos tratar além dos assuntos que já eram de praxe, sobre a paixão nacional - o FUTEBOL. Apesar de que, quero trazer assuntos mais específicos em relação ao treinamento e a iniciação de atletas na modalidade, na maneira que penso e acredito ser correta e profissional.
No mais, um abraço a todos e o meu muito obrigado que contribuem de alguma forma para construção do blog.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
PROPOSTA DE TREINO PARA FUNDAMENTOS
Objetivo: treino tático/técnico do passe, domínio e condução e situações 1x1
Atividade 1 (20 minutos): divisão em duas equipes, Jogo do 7 passes com uma bola na mão. O jogador que estiver com a bola na mão não poderá receber a bola sendo obrigatório a bola passar por todos para valer o ponto.
Atividade 2 (30 minutos): 3x1 e 3x2 com apoios. No inicio da atividade o jogo deve acontecer 3x1 para ênfase na movimentação, rodízio e passe, depois coloca-se mais um marcador e dois apoios nas alas, sendo obrigatório a bola ser passada aos apoios para realizar a finalização. Importante é limitar o numero de toques na bola.
Atividade 3 (20 minutos): Jogo de 3 equipes 3x3x3 em quadra reduzida. A equipe que perde a bola no ataque fica para realizar a marcação na próxima jogada, o trio que roubar a bola vai atacar o 3° trio que espera na outra meia quadra.
Atividade 1 (20 minutos): divisão em duas equipes, Jogo do 7 passes com uma bola na mão. O jogador que estiver com a bola na mão não poderá receber a bola sendo obrigatório a bola passar por todos para valer o ponto.
Atividade 2 (30 minutos): 3x1 e 3x2 com apoios. No inicio da atividade o jogo deve acontecer 3x1 para ênfase na movimentação, rodízio e passe, depois coloca-se mais um marcador e dois apoios nas alas, sendo obrigatório a bola ser passada aos apoios para realizar a finalização. Importante é limitar o numero de toques na bola.
Atividade 3 (20 minutos): Jogo de 3 equipes 3x3x3 em quadra reduzida. A equipe que perde a bola no ataque fica para realizar a marcação na próxima jogada, o trio que roubar a bola vai atacar o 3° trio que espera na outra meia quadra.
terça-feira, 27 de julho de 2010
POTÊNCIA AERÓBIA E CAPACIDADE ANAERÓBIA EM JOGADORES JOVENS DE FUTSAL
Paulo Cesar do Nascimento, Francimara Budal Arins, Luiz guilherme Antonacci Guglielmo, Anderson Santiago Teixeira. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, SC, Brasil. Laboratório de Esforço Físico – LAEF
Introdução: O futsal é uma modalidade coletiva intermitente, caracterizado por possuir elevada solicitação do sistema anaeróbio durante as partidas, visto que a maior parte do tempo (80%) os jogadores realizam as atividades consideradas muito vigorosas, as quais exigem intensidades de esforço superiores a 85% da frequência cardíaca máxima. Objetivo: verificar se há relação entre a potência aeróbia mensurada apartir do Pico de velocidade (PV) com a capacidade anaeróbia em jogadores jovens de futsal. Metodologia: Participaram do estudo 14 atletas da categoria sub-17 de uma equipe de Florianópolis (16,7 ± 0,5 anos; 68,5 ± 6,6 kg; 176,6 ± 4,5 cm e 10,1 ± 4,0% de gordura) que foram submetidos a um teste anaeróbio (40-m MST) para determinar o melhor tempo (MT), tempo médio (TM) e o pior tempo (PT). O índice de fadiga (IF) foi calculado apartir da fórmula IF= Σ8TEMPOS/MT x 8 x 100 – 100. O teste 40-m MST foi composto por 8 sprints de 40 m com duas mudanças de sentido de 1800 cada (10º e 30º m do percurso) e período de recuperação de 20 s entre cada sprint. O atleta iniciava o teste no ponto médio entre 20 m, marcado por um par de fotocélulas eletrônicas (Speed Test 4.0) para captar o tempo de cada sprint. Em um outro momento, foi realizado o teste incremental intermitente de campo (TCAR) para determinar o PV. O TCAR possui multi-estágios de 12s de corrida de ida e volta com pausas de 6s, velocidade inicial de 9,0 km.h-1 (incrementos de 0,6 km.h-1 a cada 90s) e ritmo determinado por sinais sonoros. Foi empregada a análise descritiva (média e desvio-padrão) e o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Para determinar a correlação das variáveis MT, TM, PT e IF com o PV utilizou-se a correlação linear de Pearson, nível de significância adotado de p≤ 0,05. Resultados: Pode-se observar correlações moderadas do PV com o TM, com o PT e com o IF (ver tabela). Apenas o MT indicador de potência anaeróbia, não demonstrou relação significante com o PV.
Tabela: Média, desvio padrão e valores de r dos índices fisiológicos relacionados à capacidade anaeróbia e potência aeróbia.
Variavéis Média Desvio padrão Valor de r
MT
(s) 8,30 0,32 -0,47
TM
(s) 8,76 0,39 -0,60*
PT
(s) 9,20 0,58 -0,53*
IF
(%) 5,50 1,27 -0,69**
PV
(km.h-1) 16,36 0,83
* p≤ 0,05 ** p≤ 0,01
Conclusão: Dessa forma, podemos afirmar de acordo com os resultados obtidos que, uma potência aeróbia aprimorada poderá auxiliar o atleta na manutenção da performance com a exigência dos processos anaeróbios de produção de energia.
Palavras chaves: Futsal, pico de velocidade e capacidade anaeróbia. POSTER-2851.DOC
quinta-feira, 20 de maio de 2010
RELAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL COM ÍNDICES DE CAPACIDADE E POTÊNCIA AERÓBIA EM JOGADORES DE FUTSAL
Paulo Cesar do Nascimento
Francimara Budal Arins
Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo
Anderson Teixeira
Resumo
Francimara Budal Arins
Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo
Anderson Teixeira
Resumo
O objetivo deste estudo foi relacionar os indicadores de composição corporal com os índices fisiológicos de capacidade e potência aeróbia em atletas de futsal. Participaram do estudo 12 atletas de futsal sub20 com média e desvio padrão para idade, estatura e massa corporal de 18,6 ± 0,4 anos, 173,4 ± 4,0 cm, 68,4 ± 5,4 kg, respectivamente. Foram realizadas as medidas antrométricas e de composição corporal de acordo com Petroski (2007). Foi realizado um teste incremental em esteira rolante com analisador de gases e coletas de sangue do lóbulo da orelha para mensurar os índices de capacidade e potência aeróbia. Aplicou-se a estatística descritiva e a correlação linear de Pearson para verificar a relação entre as variáveis. Nível de significância adotado de p≤0,05. O índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura (%G) não apresentaram relação significativa com a velocidade do Onset Blood lactate acumulation (vOBLA). Entretanto, demonstraram correlação negativa significante com o consumo máximo de oxigênio - VO2max (r= -0,70 e -0,65; respectivamente). Os indicadores de composição corporal, IMC e %G podem ser utilizados como instrumentos para seleção de atletas e avaliação do treinamento de potência aeróbia.
Palavras - chave: Futsal, composição corporal e índices fisiológicos.
Palavras - chave: Futsal, composição corporal e índices fisiológicos.
sexta-feira, 12 de março de 2010
TESTE FÍSICO/TÉCNICO ESPECÍFICO PARA O FUTSAL
Após um longo período de “silêncio” no blog, e depois de um período de férias na ativa, um pouco conturbada, mas também merecida, quero retomar com uma breve sugestão de avaliação para nossa modalidade.
Esta tem como objetivo uma avaliação mais completa com aspectos físicos e técnicos/táticos, de uma forma global incluindo os componentes técnicos básicos com uma movimentação semelhante ao que ocorre durante o jogo e certo nível de acidose.
Antes de discutir melhor o assunto, a figura a seguir ilustra a forma de realização do teste.
Bom, vamos desvendar agora a complexa ilustração do teste. Pode-se dividir o teste em 3 partes: parte inicial com ênfase no esforço físico. A segunda e a terceira parte, com mais ênfase na técnica do passe e chute respectivamente. O raio significa o ponto de inicio do teste. As carinhas são os jogadores (as). O (a) atleta inicia o teste com deslocamento para sua direita, o caminho a ser percorrido esta demarcado pelos triângulos estrategicamente posicionados em lugares onde poderia estar um jogador no caso do sistema 3x1. À distância entre os triângulos (na prática discos ou cones) é de 10 metros.
Depois do primeiro deslocamento para direita o jogador muda de sentido e corre até o próximo disco (posição pivô), contornando e voltando pelo mesmo caminho até o ponto inicial. Muda de sentido e corre em direção a ala esquerda passando pelo disco e correndo até o disco “pivô”. Retorna pelo caminho da ala esquerda chegando ao ponto de inicio novamente.
Até então, o (a) atleta realizou uma corrida de 80 metros, dividido em 8x de 10 metros com 7 mudanças de sentido, caracterizando um esforço anaeróbio alático e lático. O tempo deve ser coletado a cada 40 metros.
A partir desse ponto, começa a segunda parte com ênfase na realização correta do fundamento passe. Serão 4 passes ao todo. O primeiro já é realizado no ponto inicial onde está o disco ‘fixo’ (vamos nomear didaticamente dessa maneira). O “T” no centro da quadra significa o treinador que deve passar a bola aos atletas durante essa parte do teste. Os (as) atletas dominam a bola, realizam o passe de volta ao treinador e correm ao próximo disco (ala direita). Executam outro passe e assim sucessivamente até chegar ao disco da ala esquerda. O passe é classificado pelo conjunto de ações e classificado em um score de 0-3. Será considerado o domínio correto, a força correta aplicada ao passe e se o passe foi em linha reta para o treinador. A distância total percorrida nessa parte será de 30 metros.
Por fim a terceira parte do teste será a fase de chutes a gol. Posicionado no disco da ala esquerda após realizar o quarto passe o atleta receberá a bola passada pelo treinador nesta mesma ala para executar a primeira finalização.
O “T” situado no canto esquerdo da figura significa o outro treinador necessário para a realização do teste. Este deve passar a bola próxima ao centro da quadra ofensiva (marca dos 10 metros) para a execução da segunda finalização. Após o chute o (a) atleta deve posicionar-se próximo da ala direita para realizar a terceira e ultima finalização a gol.
As finalizações serão classificadas em um score de 0-3 também, sendo a FF= finalização fora (FF= 0); FD= finalização defendida (FD= 1); FT= finalização na trave (FT= 2); GOL= 3.
Esta tem como objetivo uma avaliação mais completa com aspectos físicos e técnicos/táticos, de uma forma global incluindo os componentes técnicos básicos com uma movimentação semelhante ao que ocorre durante o jogo e certo nível de acidose.
Antes de discutir melhor o assunto, a figura a seguir ilustra a forma de realização do teste.
Bom, vamos desvendar agora a complexa ilustração do teste. Pode-se dividir o teste em 3 partes: parte inicial com ênfase no esforço físico. A segunda e a terceira parte, com mais ênfase na técnica do passe e chute respectivamente. O raio significa o ponto de inicio do teste. As carinhas são os jogadores (as). O (a) atleta inicia o teste com deslocamento para sua direita, o caminho a ser percorrido esta demarcado pelos triângulos estrategicamente posicionados em lugares onde poderia estar um jogador no caso do sistema 3x1. À distância entre os triângulos (na prática discos ou cones) é de 10 metros.
Depois do primeiro deslocamento para direita o jogador muda de sentido e corre até o próximo disco (posição pivô), contornando e voltando pelo mesmo caminho até o ponto inicial. Muda de sentido e corre em direção a ala esquerda passando pelo disco e correndo até o disco “pivô”. Retorna pelo caminho da ala esquerda chegando ao ponto de inicio novamente.
Até então, o (a) atleta realizou uma corrida de 80 metros, dividido em 8x de 10 metros com 7 mudanças de sentido, caracterizando um esforço anaeróbio alático e lático. O tempo deve ser coletado a cada 40 metros.
A partir desse ponto, começa a segunda parte com ênfase na realização correta do fundamento passe. Serão 4 passes ao todo. O primeiro já é realizado no ponto inicial onde está o disco ‘fixo’ (vamos nomear didaticamente dessa maneira). O “T” no centro da quadra significa o treinador que deve passar a bola aos atletas durante essa parte do teste. Os (as) atletas dominam a bola, realizam o passe de volta ao treinador e correm ao próximo disco (ala direita). Executam outro passe e assim sucessivamente até chegar ao disco da ala esquerda. O passe é classificado pelo conjunto de ações e classificado em um score de 0-3. Será considerado o domínio correto, a força correta aplicada ao passe e se o passe foi em linha reta para o treinador. A distância total percorrida nessa parte será de 30 metros.
Por fim a terceira parte do teste será a fase de chutes a gol. Posicionado no disco da ala esquerda após realizar o quarto passe o atleta receberá a bola passada pelo treinador nesta mesma ala para executar a primeira finalização.
O “T” situado no canto esquerdo da figura significa o outro treinador necessário para a realização do teste. Este deve passar a bola próxima ao centro da quadra ofensiva (marca dos 10 metros) para a execução da segunda finalização. Após o chute o (a) atleta deve posicionar-se próximo da ala direita para realizar a terceira e ultima finalização a gol.
As finalizações serão classificadas em um score de 0-3 também, sendo a FF= finalização fora (FF= 0); FD= finalização defendida (FD= 1); FT= finalização na trave (FT= 2); GOL= 3.
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