Paulo
Cesar do Nascimento1
Anderson
Santiago Teixeira1
Luiz
Guilherme Antonacci Guglielmo1
1Laboratório de Esforço
Físico – LAEF; Universidade Federal de Santa Catarina.
INTRODUÇÃO: O consumo de
oxigênio (VO2) mensurado a nível pulmonar reflete as mudanças no
metabolismo oxidativo nos tecidos ativos. Dessa forma, a análise do VO2
tem grande importância para avaliar em conjunto as capacidades cardiorrespiratórias
e musculares. OBJETIVO: Este
estudo buscou analisar o efeito do exercício prévio sobre a cinética de VO2
durante a corrida de alta intensidade. MATERIAIS
E MÉTODOS: Participaram deste estudo 13 jogadores de futsal do sexo
masculino (Idade: 22,8 ± 6,1 anos; massa corporal: 76,0 ± 10,2 kg; estatura:
178,7 ± 6,6 cm; VO2max: 58,1 ± 4,5 ml.kg.min-1) que realizaram
um teste incremental máximo em esteira rolante para determinar o primeiro
limiar ventilatório (LV) e o VO2 máximo (VO2max).
Em dois
dias diferentes, os indivíduos realizaram uma carga constante (2ª carga) de
seis min de corrida de alta intensidade (50% da diferença entre o LV e o VO2max,
50%∆) em esteira seis min depois de uma carga idêntica (controle). O tratamento
dos dados e os ajustes bi exponenciais da cinética de VO2 foram
realizados no programa Origin 8.0. Os dados são apresentados em média ± desvio
padrão. O nível de significância adotado foi de 5%. Foi utilizado o teste t para analisar as diferenças entre as variáveis analisadas e o teste Shapiro Wilk para verificar a normalidade dos
dados (n<50 nbsp="">50>
RESULTADOS: Os resultados são apresentados na tabela 1. Os valores obtidos para o LV e o 50%∆ foram 11,0 ± 0,8 km.h-1 e 13,8 ± 1,0 km.h-1, respectivamente.
RESULTADOS: Os resultados são apresentados na tabela 1. Os valores obtidos para o LV e o 50%∆ foram 11,0 ± 0,8 km.h-1 e 13,8 ± 1,0 km.h-1, respectivamente.
O tp não
foi significativamente mais rápido após o exercício prévio. Entretanto, o
exercício prévio elevou o VO2rep e a amplitude total, diminuiu o
componente lento e acelerou a resposta total da cinética de VO2
(i.e., MRT). CONCLUSÃO: Parece
ter havido alterações no padrão de recrutamento de unidades motoras (um
direcionamento a fibras mais eficientes – tipo I) e na fadiga muscular
considerando as mudanças nas amplitudes do VO2 (e.g., CL). Porém, o
consumo muscular de O2 parece não ter sofrido modificações visto
que o exercício prévio não acelerou a constante tempo do componente primário,
sendo que, os atletas da presente amostra já apresentavam valores relativamente
rápidos para esta variável.